Agarre em minha mão!

ENGRAÇADO COMO O BRASILEIRO NÃO PENSA EM COMPRAR SUA CASA.

ELE PREFERE OUTROS BENS.

COMO, POR EXEMPLO, UM CARRO.

TER UM CARRO É TUDO.

SINAL DE SATUS .

muito embora o bucho esteja vazio.

Mas conheço esse tipo.

 AOS OLHOS DA VISTA DOS COLEGAS, VAI MUITO BEM, OBRIGADO!

ENTÃO ENTRA UM PASTOR COMEDOR DE FEIJÃO, USANDO O ARGUMENTO DE "VOCÊ PODE".

- MEU AMIGO, MINHA AMIGA, VOCÊS ESTÃO amarrados! saiam desse miserê. Venha para a corrente dos nove mil e 987 apóstolos!

E complementa:

-Você será feliz!

Bonifácio, uns dos adeptos, indaga:

-É difícil, pastor?

-Conte sua história, pecador!
-Eu vendia cachorro quente, sabe pastor!
-E sei também que o belzebu tá to teu lado!
-Entose foi por isso que num deu certo!
-Estão vendo, senhores, o Satanás escravizando esse pobre homem!
- E agora, pastor?
-Agora é não vender fiado! Fiado só pro pastor!

Bonifácio vendeu tanto fiado pro tal pastor que entrou em  depressão.

E alguém gritou:

-Pode tirar o Bonifácio da lista que ele acabou de morrer!

Até agora não se sabe se foi por causa do fiado.
Causado pelas palavras bonitas do pastor.

O DEFUNTOE ERA MAIOR

Meu amigo, minha amiga, aqui fala não é nenhum pastor a dizer que você está amarrado com nó de marinheiro.

Seguinte: funerárias de Brasília aderiram à  reciclagem.

Assim, na hora da cremação, discretamente tiram o caixão e a roupa do defunto para serem usados pelos próximos enviados à última viagem.

Afinal, no paraíso todo mundo anda nu.

Pelo menos era assim no tempo de Adão e Eva.

O POVO QUE SE EXPLODA!

Polícia de AL apreende em casa de prefeito donativos que seriam para vítimas das enchentes.
Já imaginaram a cena?
O povo faminto e o prefeito se empanturrando, nem aí para a miséria.

O PÉ FRIO

Na rodinha de fim de semana, antes do futebol, Ribamar falava de seus lances com a mulherada do bairro:

-Não, Dezim, não tô mais com a Vilani!

-Rapaz, eu num acredito que tu teja sem mulher!

-A gente também tem que tirar uma folguinha, né?!

-Eu sabia que era só onda esse negócio de ficar solteiro!

-Mas quem foi que te falou que eu tinha mandando a Vilani passear?

-Foi o pessoal! Tu num sabe que o povo daqui é falador?

 Nesse instante, a Sueli deu às caras no ambiente. Dezim ficou entusiasmado,    mas o  Ribamar logo interveio:              

-É essa aí a dona que eu te falei! E eu vou encarar é agora!

 Chegou junto. Passaram a conversar ali mesmo.

 E quando o namoro esquentou o convite para o motel foi inevitável:

-Mas Ribamar, eu nunca andei nesses cantos!

-Num vá pensar que eu vou lhe abandonar depois, não!

-Eu sei, mas bora dar mais um tempo!

 Tempo concedido. Alguns dias depois, foram esbarrar em um motel de beira de  estrada. Foi quando o Ribamar pediu a mulher para dar um beijo no dedão do pé direito!

-Tu tá é por fora, Sueli, mas eu adoro pé de mulher! E esse teu dedão tá me matando de desejo!

-Arre égua da tara desgraçada! Pois anda logo, taqui o meu pé! Mas vê se num estraga minhas zunha, pintei ontem!

 Mas quando o homem meteu a boca no dedão do pezão da mulher, a coisa complicou: uma unha encravada ficou entremelada nos dentes do homem que não dizia coisa com coisa:

-Sococxbetyrokmsb!

-Fala direito, que miséria é que tá acontecendo?

 Ribamar não conseguia se fazer entender. Enquanto isso, os bandidos  faziam a festa, após renderem o pessoal da recepção.

 Invadiram o quarto do casal e presenciaram a cena. Um dos bandidos falou:

-Mas tanta coisa boa tem uma mulher e um fi duma égua desses com essa marmota?

 Os malacas levaram tudo do Ribamar.

 Menos a chacota que ficou guardada entre  o   pessoal da comunidade que só o  chama agora pelo novo apelido: pé frio.

QUANTO É O COCO?

E a exploração ao turista é um fato que se repete.

Principalmente na alta estação.

E quem não é turista, também sofre com o abuso do preço alto.

-Amigo, não sou turista, não!

-Tanto faz, prezado, o preço é o mermu!

Em algumas barracas, um coco está custando lá em cima.

Eu vou acabar comprando um pé de coco.

E levar pra casa.

Sai mais barato.

TINHA QUE SER UMA LOURA!

Em um programa policial de TV, o apresentador recebe uma  loura

que vai sortear um presente com os telespectadores.

Ele fala, eufórico:

-Mas olha quem está chegando! Chega mais pra cá, quero me acalmar!

A lourinha sorri, chega mais próximo ao apresentador e dispara:

-Depois de tanta MISÉRIA você merece um presente daqueles...

Evaldo Costa, o apresentador, saiu de fininha, sem jeito,talvez falando baixinho:

-Tinha que ser uma loura!