segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

TEREZIIIIIIINHA!

Alô, Tereziiiiiiinha! Com a aproximação de datas festivas, alguns especialistas em segurança vivem a falar nas TVs e rádios que o cliente precisa tomar cuidados para evitar se tornar a próxima vítima de bandidos que agem nas agências bancárias. Tudo começa no Dia das Mães, passa pelo Dia dos Pais e chega nas Festas de fim de ano. Ora, pra bandido não tem jeito que dê jeito. E junto com  a toda poderosa impunidade  faz o que bem entende em nosso País. Ela é  quem dita as normas, é quem dá as cartas É a maior culpada pelo aumento da criminalidade no Brasil, a grande amiga dos corruptos, a incentivadora da roubalheira. Lembremos o saudoso Chacrinha.  E perguntemos:  a impunidade vai para o trono ou não vai?

"Eu fui ao Tororó..."

A Polícia descobriu uma sofisticada plantação de maconha num prédio industrial bem próximo a uma delegacia.
-Amauri, meu chapa, me diz uma coisa: é tu que vai ficar na permanência hoje?
-Sou eu mesmo! Mas porque a pergunta, brode.Tem alguma pessoa tua que vem fazer B.O?
-Né isso não,é que de ontem pra hoje eu vi tudo azul, ó... A delegacia tava toda verde, o delegado vestido de amarelo, foi uma onda!
-Compadre, isso é grave! Porque tu num fala com o médico e tira uma licença...esse negócio é estresse!
-Eu vou querer ficar mais tu essa noite...Eu acho que é coisa de disco voador! É um cheiro  agradável,coisa de outro mundo!
Os policiais jamais iriam suspeitar que bem próximo à delegacia existia a boca de fumo do Franciné, e que fornecia maconha para os presos da delegacia.
-Malandragem, eu já tô percebendo uma coisa. É que aqueles carinhas da polícia num tão sabendo que nós tamus aqui vendendo o nosso produto numa boa!
-Bicho, péra lá...E tu acha que os fuleiragens ia desconfiar que nós tem uma boca de fumo em cima das buchas!Só muito peito pra fazer isso!
-Tu falou bonito, cumpade! Deixa esses otário pra lá e vambora dar mais uns tapinhas...
E o delegado resolveu dar uma passada na delegacia para apanhar o seu três oitão. E quando lá chegou, tomou um susto: presos e policias de mão das e cantando...
-Noite feliz, noite feliz...
-Mas o que significa isso? Os presos tudo solto e com os zói arregalado? Comissário, que marmota é essa?
-Desculpe, doutor delegado! Mas a gente quando sente a fumaça daquela fábrica, dá vontade de cantar!
 O delegado respirou a fumaça e falou:
-A  música que eu tô com vontade de cantar é essa: eu fui ao tororó beber água e num achei...
Um dos presos que estava com celular para passar golpes, resolveu ligar pros federais.
-Vou mostrar meu “ingrês” pra esses caras.
O malandro tirou uma que manjava inglês:
-Relôu, rariú plis? É da Polícia Federal, mai frendy?  Aqui é o Cruel, como vai a família? É que o dotô delegado, o comissário, e os puliça tudim da delegacia endoidaram! Tão cantando eu fui no tororó!
Os federais, que já manjavam a área, entraram em ação e terminaram com a farra. Os vagabundos foram autuados em flagrante. Os policiais encaminhados ao serviço psicológico.

Na pele

Lembro bem: dia 27 de junho liguei para uma clínica marcando consulta com um dermatologista.
Resposta rápida de uma vozinha, do outro lado da linha:
-Só tem vaga pra dezembro!
Mas isso acabou. A partir de hoje, as empresas do setor tem de obedecer aos prazos máximos de atendimento.
O paciente não deve esperar sete dias por uma consulta comum.
Mudou tudo.
Espero.
Porque só quem sentiu na pele sabe...