quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

EXIGENTE!

Deputado federal lendo uma prova de um vestibulando e apontando erro:
-Mas olhem, senhores, como vai o nosso ensino! O garoto escreveu exiGir com G!
Puxou o microfone mais para próximo e foi en frente:
ExiGir é do verbo ExiJa, portanto, é escrito com jota!
A gente não é exigente, mas exigimos que esse deputado pare de assassinar a língua pátria.

PROBAK OU BOTICÁRIO?

Foi ontem à noite.
O governador Cid Gomes compareceu à TV O Povo para falar sobre a greve da PM.
No primeiro bloco, o governador mostrou-se por barba a fazer, com aquele estilo refinado, sem parecer um mendigo.
Mas no segundo bloco veio sem a barba. E passou a ser questionado por três jornalistas.
Cid passou a ficar exaltado. Um jornalista ao seu lado, quando tentava articular uma pergunta demorava e Cid aproveitava e saía costurando.
Até que a apresentadora mandou ver:
-Governador, a greve não poderia ter sido evitada?
-Cid ficou tenso. Fez que não entendeu e respondeu outra coisa diferente.
Mas teve seu momento de descontração. Foi quando saíram da pauta e passaram a falar sobre política.
A apresentadora encerrou o programa, pediu desculpas por alguma pergunta inconveniente ao entrevistado, que respondeu no ato:

 -Que nada, faz parte!
Cid foi bem. Só não foi melhor porque não explicou se tirou a barba na marra, com Probak,  ou fez um barbear suave e macio com produtos do Boticário.

O LEÃO MOUCO!

Dagoberto foi alertado aos sopapos quando tirava um cochilo depois do almoço, pela Clotilde, sua esposa:
-Vambora simbora, homem! O Faraó  ta chegando agora mais com pouco!
Faraó, o filho primogênito, tinha ido a uma viagem, onde foi tentar melhorar de vida. Ao desembarcar na rodoviária, a mãe o abraçou e desandou a chorar:
-Ah, meu filhim querido, mamãe taqui! E num invente mais essas viagens não! Eu talvez num agüente de tanta saudade e preocupação!
O Dagoberto deu o pulo:
-Mulher, te orienta, olha os modos! O Faraó já ta com quase quarenta anos nos couros! Não é mais nem um garotim! Para com esse chororó!
Faraó indagou com a boca cheia de chicletes:
-Mama, me fala uma coisa: os vizinhos ainda são os mesmos?
 Dagoberto, o pai, ficou vermelho de raiva. E não se conteve:
-Mas era só o que faltava! Essa criatura passa vinte dias fora  e ainda faz uma pergunta dessas! Só muita peia!
 A mãe foi logo em cima do marido:
-Você respeite a inocência do meu filho, seu brocoió! Ele tem sensibilidade, quis só saber dos vizinhos, num foi meu benzim de mãe?
 Ao chegar em casa, falou para os pais:
-Meu papy e minha mamy peço a atención dos dois! Vocês agora estão convivendo com um artista!
O pai não resistiu e tascou:
-Minha nossa senhora, ele voltou foi mais doido ainda!
-Dagoberto, eu não vou permitir que você fale assim do nosso filhim!
-Por favor, pessoal, sillêncio! Fiz dois cursos: um pra faqui e outro pra domador!
-Mas eu pensei que fosse outros cursos! Mas bora em frente! Seja o que lhe der na telha!
-Só se for na telha mesmo, porque juízo esse daí nunca teve!
A mãe voltou atrás e deu uma sugestão:
-Faraó, tu num achava melhor ser faqui, não? Eu acho essa profissão de domador de leão tão perigosa!
-Que nada, mama! Faqui num tá com nada e além do mais passa muita fome!
 Foi esbarrar num pequeno circo suburbano, onde ficou conhecido como El Faraó. E lá se tornou domador de um leão velho que tinha só dois dentes. Mandou o dono avisar que tinha espetáculo:
-Diga que eu, o grande El Faraó, vou fazer esse leão miar!
O pequenino circo ficou lotado. E o público aplaudia de pé El Faraó, que fazia os leões ficarem a seus pés.  Mas durante o espetáculo, um leão velho atacou uma jovem. Chamado a depor na polícia, Faraó foi taxativo:
-Doutor delegado, eu não sabia que o leão tinha ficado mouco...