CABEÇA DE PAPEL
Quando criança quis ser várias coisas:
chofer de caminhão,
vigia noturno, soldado de polícia, talvez pelo apego
aos soldadinhos de chumbo.
Meus sonhos eram ricos
alimentados pela inocência.
Mas caí na besteira de crescer.
Como diria mestre Ataulfo, “eu não sei porque que a gente cresce..”
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